segunda-feira, 7 de novembro de 2011

E, desse amor?


Foi como num conto de fadas, contemporâneo , diria ela.
Houvera verdadeiramente um príncipe (de Astúrias!)e uma plebéia (que de plebéia não restara muito).
O príncipe chegara a bordo de seu cavalo de sonhos, cheio de frescor, com idéias intermináveis.
Ela o avistou do outro lado do salão, o príncipe não tirava os olhos daquela plebéia. Antes que o principe pegara em suas mãos, não havia interesse, pois ela até então só havia visto uma imagem borrosa.
E houve aquele momento, o principe colocou suas mãos sobre as da plebéia, a olhou profundamente nos olhos, ela , a partir daquele momento se tornou princesa, se tornou rainha, e as mãos estiveram entrelaçadas, não puderam mais soltar-se, e só haviam os dois.
O amor surgira, os sonhos cresciam...
Viveram aventuras inimagináveis a muitos mortais. Construiram lares em recônditos especiais. Viveram momentos de amor que somente eles podem testemunhar.
Ajudaram e receberam ajuda...ensinaram...aprenderam.
Conheciam o desconhecido juntos.
E, assim , viveram uma vida inteira juntos desde o nascimento do amor até a morte, porque nos contos de fadas contemporâneos nada é para sempre.
"Mas que seja eterno enquanto dure".
E, mas que a morte até o renacimento do amor, porque já não sabemos mais onde essa história termina.
 O amor é infinito.
A história sem fim do
Principe Gota de chuva dançarina
e, agora, Princesa Semente que dança na terra...
(25.08.11)

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