quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dona Flores e seus dois maridos



Dona Flores e seus dois maridos caminhavam de braços dados pelas ruas frias da cidade, o frio como cenário não os afetava pois os abraços acalentavam seus corpos...Ela não esperava [tanto!] recebeu de presente, dois maridos, cúmplices, amigos e amantes. 
Sem pretensões de amar, ali havia um pacote cheio de paixão, carinho e de amor. E não era aquele amor convencional por um ou por outro...era só amor do[e]mais espontâneo!
Quem os visse enxergaria a alegria e o prazer que era compartilhar...
a cumplicidade era [muito] bem vinda! já o mau olhado e a ignorância eles dispensavam!
Por não pedir nada. Só havia mais vontade de se dar!
Por não haver regras. Só havia a brincadeira de romper as que teimam em existir!
A liberdade é o laço que os prendem.. 
e assim caminham entre encontros e desencontros. sem nóia. sem rumo.
Dona Flores e seus dois maridos se lambuzam, se misturam e assim são um.

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